top of page

Medicina de Família e Comunidade

Supervisor: Dr. Angelo Cesar Fernandes Jacomossi

  • Formado pela Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro

  • Residência em Clínica Médica e Endocrinologia e Metabologia

  • Título de Especialista em Medicina de Família e Comunidade

  • Mestrado em Ciências Fisiológicas pela UNESP

  • Professor de Medicina do UniSalesiano e coordenador de estágios de Saúde da Comunidade

  • Pós-graduação em Preceptoria para Residência Médica no SUS pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês

 

​​​​Vice-Supervisora: Dra. Luciana Terra Louzada dos Santos Pascutti

  • Formada pela Faculdade de Medicina de Presidente Prudente

  • Título de especialista em Medicina da Família e Comunidade

  • Professora de Medicina do UniSalesiano e coordenadora da Saúde da Família 1

Preceptores:

  • Anderson Azevedo Dutra (Pediatria)

  • Angelica Pedro Mafra Protti

  • Angelo Cesar Fernandes Jacomossi

  • Artenio Jose Saliba Garbin

  • Caue dos Santos Oliveira

  • Gabriel Gregorin do Nascimento

  • Lucas Caroli Cruz

  • Lucas Mainente de Souza

  • Luciana Terra Louzada dos Santos Pascutti

  • Maria Lucia Marin Cominotti (Ginecologia e Obstetrícia)

  • Rafael Assem Rezende

  • Rafael Saad (Clínica Médica)

Luciana_edited.jpg
Angelo_edited.jpg

A especialidade

A Medicina de Família e Comunidade como especialidade clínica é a disciplina com melhores capacidades para liderar a aplicação da estratégia da Atenção Primária em Saúde, dado o objeto de trabalho do dito enfoque médico, as estratégias, tecnologias e técnicas que desenvolveram e que lhe são próprias e seu enfoque na prevenção de riscos, na atenção contínua, na integralidade e no humanismo.

 

A especialidade  é, em um sistema de saúde organizado por níveis de cuidado, o ponto de entrada cada vez que existe a necessidade de resolver um novo problema de saúde, independente da idade, sexo ou problema de saúde.

 

Como é uma especialidade que por definição está vinculada às necessidades da população que serve, não existe um médico de família e comunidade com características únicas, mas elas devem adaptar-se em função das necessidades estruturais, epidemiológicas, culturais, assistenciais ou econômicas existentes. 

 

Atende o indivíduo no contexto da família e a família no contexto da comunidade de que faz parte. É competente clinicamente para proporcionar a maior parte da atenção que necessita o indivíduo, considerando sua situação cultural, sócio-econômica e psicológica.

 

A medicina de família e comunidade deve ser a especialidade com um

acesso adequado social, organizativo e geográfico. Deve oferecer cuidados em todas as etapas do ciclo vital, favorecendo que estes cuidados sejam realizados pelo mesmo médico de família e comunidade ao longo de toda a vida do paciente.

A residência de Medicina de Família e Comunidade

Objetivos gerais

O Programa de Residência Médica na área de Medicina de Família e Comunidade, tem como objetivo formar um especialista cuja característica básica é atuar, prioritariamente, em Atenção Primária à Saúde, a partir de uma abordagem biopsicossocial do processo saúde adoecimento, integrando ações de promoção, proteção, recuperação e de educação em saúde no nível individual e coletivo. Esse especialista deverá ser capaz de priorizar a prática médica centrada na pessoa, na relação médico-paciente, no cuidado em saúde e na continuidade da atenção; atender, com elevado grau de qualidade, sendo resolutivo em cerca de 85% dos problemas de saúde relativos a diferentes grupos etários; desenvolver, planejar, executar e avaliar programas integrais de saúde, para dar respostas adequadas às necessidades de saúde da população sob sua responsabilidade, tendo por base metodologias apropriadas de investigação, com ênfase na utilização do método epidemiológico; estimular a participação e a autonomia dos indivíduos, das famílias e da comunidade; desenvolver novas tecnologias em atenção primária à saúde; desenvolver habilidades docentes e a capacidade de auto aprendizagem; desenvolver a capacidade de crítica da atividade médica, considerando-a em seus aspectos científicos, éticos e sociais.

Objetivos intermediários

   Desenvolver o processo de trabalho em saúde fundamentado nos princípios e diretrizes do SUS; Trabalhar com base na realidade local, através de uma prática médica humanizada associada a competências técnicas e postura ética, com base no conhecimento científico buscando a integração com o conhecimento popular; Desenvolver a prática de saúde da família, alicerçada na concepção da vigilância da saúde, entendida como uma resposta social organizada às situações, através da combinação das estratégias de intervenção de promoção da saúde, prevenção de doenças e agravos e atenção curativa; Conhecer, atuar, analisar, aplicar basicamente, de forma multiprofissional e interdisciplinar; Compreender o indivíduo, a família, a comunidade e os diferentes grupos sociais como sujeitos de seu processo de viver e ser saudável, considerando as diferentes etapas de seu ciclo vital e sua inserção social; Analisar a realidade local e propor alternativas de ações apropriadas ao cotidiano, como espaço e objetivo de intervenção profissional; Desenvolver ações para integração de redes de atuação à saúde , visando potencializar os recursos existentes e melhorar a condição de vida da população; Desenvolver habilidades para o processo de planejamento e gerência local em saúde, no contexto da Estratégia de Saúde da Família, considerando os princípios do SUS, bem como a visão estratégico-situacional e o processo de Distritalização da Saúde; Desenvolver o processo de educativo em saúde, enquanto prática social, histórica e política que considere o perfil sócio epidemiológico da comunidade e a participação popular na apropriação da práxis cotidiana como objeto de trabalho e a sua transformação em uma práxis crítica e emancipatória; Desenvolver ações de educação permanente com profissionais de saúde, na lógica da Política Nacional de Educação Permanente em saúde; Desenvolver métodos e técnicas de trabalho médico de abordagem individual, familiar e coletiva;com dispositivos propostas pela Política Nacional de Humanização. Manter um processo permanente de reflexão sobre os aspectos éticos envolvidos no processo de trabalho em saúde. Residente de MGFC ao término da residência deverá estar apto a:

1.Realizar assistência médica integral e segura aos principais agravos de saúde da população;

2.Desenvolver ações de prevenção e promoção à saúde no nível individual e coletivo;

3.Realizar um entrevista médica de acordo com os conceitos da Medicina Centrada no Paciente;

4.Compreender os problema e necessidades das famílias segundo a perspectiva da Abordagem Familiar de Sistemas Segundo ano de Residência de Medicina Geral de Família e Comunidade

5.Compreender o processo de trabalho de uma equipe de Estratégia de Saúde da Família

6.Realizar atendimento clínico integral dos ciclos de vida (criança, adolescente, adulto e idoso) na Estratégia Saúde da Família

7.Realizar Visita Domiciliares das famílias adscritas no território iv. Compreender os problemas e necessidades de saúde da população adscrita no território(Territorialização);

8.Realizar o perfil sócio-demográfico-epidemiológico da população vi.Construir e monitorar os indicadores de saúde;

9.Identificar casos complexos de famílias e/ou indivíduos vulneráveis na comunidade

10.Elaborar o Projeto Terapêutico Singular dos casos identificados; 11.Coordenar a equipe multiprofissional para o desenvolvimento e implementações de ações de cuidado às famílias vulneráveis.

bottom of page